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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

HAITI: as violações coletivas da MINUSTAH

Fonte: Internet
Numerosas denúncias de violações sexuais promovidas pelas tropas da Minustah (recentemente se veiculou na internet - e foi retirado - um vídeo que mostrava soldados da "Força de Paz da ONU" violando um jovem haitiano. Agora, as denuncias dão conta de sessões de violação coletiva de haitianos promovidas por indivíduos da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, sigla em francês).
Hoje, o site francês A l'encontre publica uma matéria chocante que dá conta da barbárie semeada pelas tropas "de paz" da ONU. A matéria vem em boa hora, quando há poucos dias o assessor especial do Ministério da Defesa, o ex-deputado José Genoino (SP), afirmou, no 4º Congresso do PT,no dia 05/08/2011, que a missão no Haiti era 'civilizatória', o que lhe valeu uma moção de vaia. O ex-deputado deve, no mínimo, explicitar seu conceito de civilização que, pelo jeito, foi domesticado, assim como a postura do partido a que pertence. Fique por dentro. 

HAITI: novo caso de violência coletiva da MINUSTAH

Michaëlle Desrosiers y Franck Seguy
Alecontre/La Breche

Port-Salut, pequeNa cidade costeira ao sul da República do Haití, se destaca por suas praias atrativas e sua paisagem radiante como um cartão postal. Por mais de uma semana, um novo elemento foi somado à sua reputação: pelo menos quatro dos militares uruguaios da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) estrupraram coletivamente uma jovem de 18 anos, de nome Johnny Jean.
O ato foi consumado na quinta-feira, 28 de julho de 2011, mas somente no final de agosto começou a ocupar o noticiário. Em parte, porque o vídeo foi publicado sobre o crime na Internet, mas os próprios militares retiraram a cena. Mais, usaram o filme para deleitarem-se de seu feito. E o que é pior, com a presença de adolescentes na área, todos amigos da vítima. Uma delas usou seu telefone celular para captar algumas das imagens e o vídeo foi divulgado pela agência de imprensa Haiti Network (HPN). O vídeo foi mostrado apenas algumas horas na rede. Não se sabe se foi a Embaixada uruguaia a ou a própria ONU quem solicitou a retirada do vídeo no Youtube, com o argumento que sua política não é para promover o ódio. Muitos comentários (mais de 4.000) sentenciaram as atividades da ONU no Haiti como barbárie.
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Não é o primeiro estupro coletivo da MINUSTAH

Logo, deve-se notar que  não é o primeiro estupro coletivo promovido pela MINUSTAH. Na verdade, menos de um ano após seu desembarque no Haiti, especificamente 18 de fevereiro de 2005, três oficiais da missão paquistanesa estupraram uma jovem garota chamada Nadege Nicolas. No entanto, apesar do ato criminoso, que certamente despertou a ira de muitos, especialmente das organizações de mulheres, até o momento o caso foi arquivado e mantida a impunidade dos agressores. Hoje, estupraram uma jovem, a MINUSTAH abordou frontalmente a moral cristã, macho, dominante e muito forte no Haiti. Os cristãos foram rápidos a abominar; advogados e formadores de opiniões apontaram para a destruição da dignidade. 
Para acessar à matéria por completo, clique A l'encontre.

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